domingo, 4 de julho de 2010

Termologia

Calor, é quando há a transferência de energia do corpo de maior temperatura para o de menor. A intensidade dessa energia vai dar a sensação de quente ou frio, em relação ao corpo humano. São três as formas de transferência de calor: Convecção, condução e irradiação.


Condução: acontece mais nos sólidos.

Convecção: acontece mais nos fluidos, em geral.

Irradiação: acontece com raios de calor, normalmente.


Temperatura, é a medida da agitação das moléculas de um corpo. Pode ser em °C, °F ou °K, que são os mais comuns, mas existem muitas outras.A temperatura de um corpo varia conforme a concentração de calor que possui.

Obs: Uma xícara de café contém pequena quantidade de calor, mesmo sabendo-se que sua temperatura é de até 60°C. Também podemos dizer que uma piscina tem grande quantidade de calor, mesmo sabendo-se que a água está a uma temperatura de 20°C.

Concluímos que, apesar de pequena quantidade de calor existente na xícara o café tem uma temperatura mais elevada do que a água da piscina, por estar esse calor concentrado em um pequeno volume.


Curiosidade: Um dos primeiros estudadores da termologia foi Joseph Black, ele descobriu que o gelo absorve o calor sem mudar de temperatura quando derrete. Daqui ele concluiu que o calor se deve ter combinado com as partias do gelo e se tornando latente.

Calor Latente: é quando um liquida está passando de um estado para o outro.

Calor sensível: ele pode mudar a temperatura de um liquido, mas não seu estado.

Papel reciclado....

Papel reciclado:

O QUE VOCÊ PRECISA:

• papel e água

• bacias: rasa e funda

• balde

• moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta

• moldura de madeira vazada (sem tela)

• liquidificador

. jornal ou feltro

• pano (ex.: morim)

• esponjas ou trapos

• varal e pregadores

• prensa ou duas tábuas de madeira

• peneira côncava (com "barriga")

• mesa

ROTEIRO:

A - Preparando a polpa:

Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.

B - Fazendo o papel:

1. Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura.

2. Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia.

3. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura vazada.

4. Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.

5. Tire o excesso de água com uma esponja.

6. Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal ou morim.

C - Prensando as folhas

Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:

• Empilhe três folhas do jornal com papel artesanal. Intercale com seis folhas de jornal ou um pedaço de feltro e coloque mais três folhas do jornal com papel. Continue até formar uma pilha de 12 folhas de papel artesanal.

• Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos. Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione com um pedaço de madeira.

• Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas. Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de um livro pesado por uma semana.


Efeitos decorativos

Misture à polpa: linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou casca de alho, chá em saquinho, pétalas de flores e outras fibras.
Bata no liquidificador junto com o papel picado: papel de presente, casca de cebola ou de alho. Coloque sobre a folha ainda molhada: barbante, pedaços de cartolina, pano de tricô ou crochê. Neste caso, a secagem será natural - não é necessário pressionar com o pedaço de madeira.

Para ter papel colorido: bata papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura à polpa. Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.

Dicas importantes

A tela de nylon deve ficar bem esticada, presa à moldura por tachinhas ou grampos.

Reutilize a água que ficar na bacia para bater mais papel no liquidificador

Conserve a polpa que sobrar: peneire e esprema com um pano.

Guarde, ainda molhada (em pote plástico no congelador) ou seca (em saco de algodão).

A polpa deve ser ainda conservada em temperatura ambiente.

Poluição...

Poluição:

Provocada pela interferência do ser humano através de produtos químicos,poluentes, podendo causar danos ao meio ambiente.

Poluição do ar:

Provocada por queimas de combustíveis foceis, combustão em veículos e fabricas de derivados de petróleo. Podendo causae chuva ácida e inversão Térmica. As soluções para o problema são: filtro antipoluentes nas industrias, mais áreas verdes, vias expressas, controle da emissão de poluentes, punição para pessoas que poluem alem do permitido e investir em transportes coletivos;pois com eles diminui o numero de veículos na rua havendo assim menos transito e menos poluição.

Poluição da água:

Pode ser provocada pelo lançamento de substancias não biodegradáveis que se concentram e intoxicam os seres humanos. Um dos exemplos disso é o mercúrio, usado para separar o ouro em ó da lama. Pilhas e baterias também são uma das causadoras dessa poluição, pois suas composições contem gases que vazam, podendo contaminar a água e o solo. Causa: maré-negra, eutrofização e poluição térmica.


*Maré-negra: é o vazamento de petróleo no mar. Esse vazamento causa uma enorme mancha negra na superfície, provocando a falta de lua e Oxigênio no fundo do mar, ocasionando a morte da vida aquática.

*Eutrofização: é causada pelo excesso de nutrientes(fósforo ou nitrogênio) normalmente causada pela descarga de efluentes agrícolas (urbano,industriais ou comercias), num corpo de água mais ou menos fechado, o que cauda a proliferação excessiva de algas. O que acaba causando a deterioração da qualidade do corpo de água.

*Poluição térmica: é o aquecimento das água naturais pela introdução da água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas (ex: usinas nucleares)
Uma das soluções para que isso não aconteça é a limpeza dos rios poluídos, atrávez do uso do biodegestor e a proibição ao lançamento excessivo de produtos químicos com a punição atravez de muitas

*Biodegestor: Aparelho que ajuda na decomposição da matéria mortaEle produz gás metano, que pode ser utilizado como combustível.

Poluição dos Solos:

Pode causae a erosão do solo com o impacto das chuvas e com a ação da ventania. Com a poluição dos solos não á arvores de copas grandes, assim permitindo que o impacto da chuva com o chão seja maior, retirando a sua camada superficial. Suas raízes também ajudam na lixiviação.

*lixiviação: é quando as raízes das árvores “permitem” que os sais minerais sejam levados pelas águas das chuvas e para as camadas mais próximas onde as raízes não podem alcançar.
Também pode ser provocada pelo desmatamento atravez da queima, um exemplo deles é o da cana-de-açúcar, ela destrói o solo e todos os seus nutrientes, ocorrendo a erosão do solo. E além de tudo ainda contribui com o aquecimento global.
Um dos grandes colaborados para a poluição dos solos são os defensivos agrícolas (produtos usados por agricultores para matar pestes,bichos ou bactérias e possam comprometer a plantação)São elas as mais utilizadas: Praguicidas, agrotóxicos, biocidas e pesticidas.


* o final CIDA (pestiCIDAs....) significa que o defensor é de uso agrícola e que sua eliminação é lenta, q que pode contamina o solo e a te mesmo a planta em que esta sendo aplicado. Mais isso só acontece com o uso incorreto do produto.

Lixo:

É dividido em:

-Comercial e domestico: de pequenas empresas e domicílios.

-Público: de ruas ou eventos públicos

-Hospitalar: lixo de todos os hospitais.

-Industrial- lixo e grandes industrial e fabricas

Radioativos: são lixos com radioatividade (restos de usinas nucleares).


As soluções para acabar com essa poluição é evitando sacolas plásticas, produtos descartáveis, não jogar lixo nas ruas, não jogar roupas, brinquedos, sofás... com o lixo comum, separação do lixo para a coleta seletiva e a economia de água e energia.

3R’S:

1°R- Reduzir

2°R- Reutilizar

3°R- reciclar

Desenvolvimento sustentavel.....

Desenvolvimento sustentável é a forma de desenvolvimento que não agride o meio ambiente de maneira que não prejudica o desenvolvimento vindouro, ou seja, é uma forma de desenvolver sem criar problemas que possam atrapalhar e/ou impedir o desenvolvimento no futuro.


O desenvolvimento atual, apesar de trazer melhorias à população, trouxe inúmeros desequilíbrios ambientais como o aquecimento global, o efeito estufa, o degelo das calotas polares, poluição, extinção de espécies da fauna e flora entre tantos outros. A partir de tais problemas pensou-se em maneiras de produzir o desenvolvimento sem que o ambiente seja degradado. Dessa forma, o desenvolvimento sustentável atua por meio de alguns aspectos:

Atender as necessidades fisiológicas da população;

Preservar o meio ambiente para as próximas gerações;

Conscientizar a população para que se trabalhe em conjunto;

Preservar os recursos naturais;

Criar um sistema social eficiente que não permite o mau envolvimento dos recursos naturais;

Criar programas de conhecimento e conscientização da real situação e de formas para melhorar o meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável não deve ser visto como uma revolução, ou seja, uma medida brusca que exige rápida adaptação e sim uma medida evolutiva que progride de forma mais lenta a fim de integrar o progresso ao meio ambiente para que se consiga em parceria desenvolver sem degradar.

Existem três colunas imprescindíveis para a aplicação do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esses devem ser dependentes um do outro para que caminhem lado a lado de forma homogênea.

Aquecimento global

Aquecimento Global,é o aumento da temperatura global que é causado pelo aumnto de dióxido de carbono.Essa temperatura já vem aumentando a mais de 150 anos, más,estudos recentes indicam que esse fenômeno ocorre dês dos incas e que eles podem ter sido um fator importante para esse aumento.O significado deste aumento, ainda,é motivo de debates entra cientistas. Causas naturais ou ate mesmo causadas pelos homens tem sido propostas para explicar o fenômeno.


Muitos Cientistas acreditam que o acumulo de poluentes (fuça que sai dos veículos, a poluição das fabricas as queimas de lixos etc) do homem na atmosfera é a causa do efeito estufa (que é quem mantem a temperatura da terra evitando o congelamento do palneta). A terra recebe radiação emitida pelo sol e devolve grande parte para o espaço através do calor. Os poluentes atmosféricos estão retendo uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço. Essa parte retida causa um importante aumento no aquecimento global.

Desde de 1960 as estações metereológicas vem medindo a temperatura terrestre e obterão dados que mostram que em 1910,1945,1976 a 2000 foram os anos com o maior registro do aumento da temperatura,ou seja,essa temperatura começou a aumentar no século xx.

Outras evidencias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e das áreas geladas e do aumento dos mares e outros extemos de maus tempos durante o séc xx.

Dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.

Conclusão:
 
O aquecimento global é um fenômeno climático ocasionado pela grande queima de combustíveis fósseis, que por sua vez acaba liberando altas taxas de dióxido de carbono (CO2) que se acumulam na atmosfera do planeta fazendo com que as temperaturas da Terra se elevem.


O efeito estufa tem ligação direta com o aquecimento global, pois é ele que tem a função de manter a temperatura da Terra evitando assim o congelamento do planeta. Porém para fazer isso ele acaba tendo que impedir que o CO2 se dissipe completamente pelo espaço.

Conclusão, com o aumento da taxa de CO2 gerada pela grande queima de combustíveis fósseis, o efeito estufa acaba causando uma aglomeração do gás pela atmosfera, ocasionando um provável superaquecimento do planeta.

Inglaterra...

Introdução


A Inglaterra é uma das nações constituintes do Reino Unido. Tem uma área de 130 439 quilômetros quadrados, e uma população de 49 milhões de habitantes.

A área que é agora chamada de Inglaterra foi ocupada por povos de várias culturas por cerca de 35.000 anos, mas leva o seu nome dos Anglos, uma das tribos germânicas que se instalaram entre o séculos V e VI. A Inglaterra tornou-se um Estado unificado em 927 DC, e desde a época dos Descobrimentos, que iniciou-se no século XV, teve um significativo impacto cultural e jurídico em todo o mundo. A Revolução Industrial teve origem na Inglaterra no século XVIII, transformando o país no primeiro país industrializado e os seus Royal Society lançou as bases da ciência experimental moderna.

O Reino da Inglaterra, era um Estado soberano até 1 de Maio de 1707, quando os Atos de União pôs em prática as condições estabelecidas no Tratado da União do ano anterior, resultando em uma união política com o Reino da Escócia para criar o Reino Unido da Grã-Bretanha.

O nome "Inglaterra" é derivado do Inglês antigo "Englaland"(England), que significa "terra dos anglos". Os Anglos foram uma das tribos germânicas que se estabeleceram na Inglaterra durante a Baixa Idade Média. Segundo o Dicionário Oxford, o primeiro uso conhecido de "Inglaterra" para se referir à parte sul da ilha da Grã-Bretanha ocorreu em 897, e sua ortografia moderna foi usado pela primeira vez em 1538.


História


O mais antigo fóssil humano descoberto no território datam de 700.000 anos atrás

O homem moderno chegou no território em torno de 35.000 anos atrás, mas devido às condições difíceis da última Era Glacial, fugiram para asmontanhas do sul da Europa. Cerca de 11.000 anos atrás, quando o gelo começou a derreter, os seres humanos voltaram a ocupar a área.

A Inglaterra foi conquistada em 1066 por um exército liderado por Guilherme, o Conquistador, Duque da Normandia, um feudo do Reino da França. Os normandos originaram-se na Escandinávia e se estabeleceram na Normandia, alguns séculos depois. Eles introduziram o feudalismo e manteve o poder através de barões, que construiram castelos na Inglaterra. O período viu mudanças no comércio e na legislação, incluindo a assinatura da Carta Magna, uma carta de jurídico inglês utilizado para limitar o poder soberano por lei e proteger os privilégios dos homens livres.

Durante o século XIV, a Inglaterra e a França se enfrentaram na Guerra dos Cem Anos. A epidemia da Peste Negra atingiu a Inglaterra, a partir de 1348, e matou metade dos habitantes da Inglaterra. De 1453-1487 uma guerra civil entre dois ramos da família real: a Casa de York e a casa de Lancaster ficou conhecido como a Guerra das duas Rosas.

Durante a Guerra civil inglesa, Oliver Cromwell subiu ao poder e foi o único representante de um breve período republicano na Inglaterra. Já estabilizado no poder, decretou o Ato de Navegação, favorecendo a economia inglesa e o desenvolvimento posterior de sua marinha.

Politica


Inglaterra não tem nenhum governo ou corpo de representantes independente do Reino Unido.

A Inglaterra é uma Monarquia Parlamentarista, com um parlamento que possui a autoridade de criar leis e providenciar obras públicas. O chefe de estado tem uma função meramente representativa e diplomática, não possuindo qualquer gênero de poder executivo.

O regime parlamentar implica a existência de um primeiro-ministro que é eleito pela maioria do parlamento.

Atuais Mandatários

• Chefe de Estado: Elizabeth II do Reino Unido

• Chefe do Governo: Primeiro-ministro Gordon Brown

Economia

A moeda utilizada na Inglaterra é a libra esterlina (£), ou pound, uma das mais fortes moedas do mundo. Os centavos são conhecidos como pences. Uma das quatro principais economias européias, a Inglaterra é um centro líder de comércio exterior e de serviços financeiros, com o 5º Maior Produto Interno Bruto (PIB), próximo aos 2 trilhões de dólares, inferior apenas aos Estados Unidos, Japão, Alemanha e China.

Educação


A Educação é obrigatória no Reino Unido dos 5 aos 16 anos de idade, sendo oferecida em escolas financiadas pelo governo (state-funded schools) ou particulares (mais conhecidas por independent, também chamadas de public schools na Inglaterra e País de Gales). As escolas britânicas se classificam também por género, podendo ser escolas para garotos, escolas para garotas ou escolas chamadas co-educacionais. Podem ser ainda day schools (escolas diárias em que os alunos apenas estudam de dia) ou boarding schools (alguns ou todos os alunos estudam e residem na escola), sendo que a maioria das escolas independentes são boarding schools. Existe ainda uma outra classificação dentro do sistema britânico, que são as Grammar schools, destinadas aos alunos mais bem dotados academicamente. De outro lado, ainda existem as escolas especiais, que atendem alunos com necessidades educativas especiais, embora o sistema regular (mainstream) acolha estes alunos em regime de educação inclusiva.

Conclusão


A Inglaterra é uam Monarquia parlamentarista, a forma de governo é monárquica, o sistema politico é parlamentar. È o unico sistema parlamentarista em que o Primeiro Ministro corresponde ao Preidente. O poder executivo é exercido pelo monarca ou chancelaria do 1° ministro, porque a rainha representa a nação. Lá não se vota no nome e sim no partido. O partido vencedor é que escolhe o 1° ministro.

A Inglaterra como é uma monarquia parlamentarista se compõem de duas casas representativas. Câmara alta e Câmara dos comuns. A 1° também é conhecida como camera dos Lordes que é formada pelos elementos escolhidos dentro da nobreza da Inglaterra. Ea camara não tem função politica nenhuma; é mais um recinto de reunião. A sua função principal e talvez a única é cuidar das coisas referentes a Dinastia Inglesa. Exemplo: Caamento da Rainha e etc. O poder politico é exercido pela camara dos comuns; cujos membros são eleitos pelo voto partidario. (Partido Conservador e Partido trabalhista).

O voto partidário é o sistema ou tipo eleitoral em que o eleitor não vota em nomes de pessoas mas sim em nomes de partidos.

A Inglaterra é um país democratico porque as pessoas lá votam e pasticipam das decisões do país.

Coleta Seletiva...

Coleta seletiva é o termo usado para os materiais que podem ser separados para reciclagem, normalmente separados pela fonte geradora. Entre os materiais recicláveis podemos citar os mais comuns que é o papeis, plásticos, vidros e metais.



A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reutilizáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.


Para iniciar o processo de coleta seletiva é preciso avaliar, a quantidade e a qualidade, do perfil dos resíduos sólidos gerados em determinados municípios ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.

3R’S:

1°R- Reduzir
2°R- Reutilizar
3°R- reciclar


Cores padronizadas das latas de coleta:


Azul - Papel/ Papelão


Amarelo - Metal


Verde - Vidro


Vermelho - Plástico


Marrom - Orgânico


Laranja - Resíduos perigosos


• Preto - Madeira


Cinza - Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não passível de separação


Roxo - Resíduos radioativos


Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde






Implantando a coleta seletiva:

A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.


O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo.


A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.


É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).


A instalação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.


Deve-se buscar elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.


Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil).






Principais formas de coleta seletiva:

• Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos;


• PEV (Postos de Entrega Voluntária) - Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;


• Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.


• PICs - Outra modalidade de coleta é a PICs, Programa Interno de Coleta Seletiva, que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o PICs é realizado em diversas empresas, fruto do trabalho da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), que realiza trabalhos de educação ambiental com crianças e adolescentes.






Resultados:


Ambientais

Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população. A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 40% do lixo doméstico - reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.


Econômicos

A coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta, normalmente, um custo mais elevado do que os métodos convencionais. Iniciativas comunitárias ou empresariais, entretanto, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas. De qualquer forma, é importante notar que o objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. É um investimento no meio ambiente e na qualidade de vida. Não cabe, portanto, uma avaliação baseada unicamente na equação financeira dos gastos da prefeitura com o lixo, que despreze os futuros ganhos ambientais, sociais e econômicos da coletividade. A curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados.


Políticos

Além de contribuir positivamente para a imagem do governo e da cidade, a coleta seletiva exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação à administração da cidade. Além das possibilidades de aproximação entre o poder público e a população, a coleta seletiva pode estimular a organização da sociedade civil.



Pesquisa Sobre a Coleta Seletiva


1) No seu bairro tem coleta seletiva?


A) sim


B) Não


C) Não sei responder



2) Pra você, o que é coleta seletiva?


A) O resto de alimentos para adubagem


B) A coleta de lixos da rua para serem levados para um aterro.


C) A coleta de matérias já separada para a reciclagem.



3) Você acha a coleta seletiva importante?


A) Sim. Porque reciclando os matérias podemos ter menos lixo acumulado.


B) Sim. Porque com ela não terá mais o aquecimento global.


C) Não. Porque no final ninguém faz nada.




4) Você já participou alguma vez de uma coleta seletiva?


A) Sim.


B) Não


5) Você acha importante ter uma palestra na sua escola sobre o assunto?


A) Sim


B) Não


6) Você acha que amanhã esse ato irá fazer diferença?


A) Sim


B) Não



7) O que você achou sobre o tema?


A) interessante


B) Chato


C) Sem finalidade



8) Você separa materiais recicláveis para a coleta?


A) Sim.


B) Não.




9) Você compra produtos reciclados?


A) Sim.


B) Não.Porque?_____________________________________________________________________


10) Qual é o maior beneficio que a coleta seletiva traz?


A) Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.


B) Com a reciclagem desses matérias estaremos diminuindo a poluição do ar, o acumulo de lixos nos lixões e colaborando para um mundo melhor.


C) Diminui a corta de árvores da floresta amazônica.




O Grupo agradece a sua colaboração com a nossa pesquisa.


Soluto, solvente, concentração e curva de solubilidade

Aproximadamente 90% das reações químicas acontecem com os reagentes dissolvidos em algum líquido. Muitas das coisas que consumimos também são soluções. Daí a importância de entendermos algumas coisas sobre soluções.


Uma solução é sempre composta de duas coisas: uma que dissolve, que chamaremos de solvente, e outra que é dissolvida, que chamaremos de soluto. Assim, quando tomamos um susto e nossa avó prepara um copo de água com açúcar para que nos acalmemos, ela prepara uma solução onde a água é o solvente e o açúcar é o soluto. O que talvez ela não saiba é que água com açúcar não tem o mínimo efeito calmante...

Nosso "calmante da vovó" pode estar muito ou pouco doce. Quimicamente falando, o que está variando é a concentração. Quanto mais doce estiver, mais açúcar encontra-se dissolvido e mais concentrada a solução estará.

Concentração

A concentração é a relação entre a quantidade de soluto e o volume da solução. É bastante óbvio que se colocarmos uma colher de chá de açúcar em um copo com água o resultado será menos doce do que se colocarmos uma colher de sopa de açúcar no mesmo copo com água. A primeira solução é menos concentrada que a segunda, ou seja, possui menos massa de soluto do que a segunda, para o mesmo volume de solvente.

Matematicamente podemos escrever uma expressão para calcular a concentração:



Todos sabemos que a quantidade de soluto que pode ser adicionado a um solvente não é infinita. Se nossa avó, ao preparar nosso copo de água com açúcar, exagerar no açúcar, parte dele não será dissolvido, permanecendo sólido no fundo do copo. Podemos então concluir que existe um limite para a quantidade de soluto. É o que chamamos de coeficiente de solubilidade.


As coisas agora podem parecer meio confusas, mas leia com atenção que você entenderá esses conceitos com clareza:

Concentração máxima

Temos um certo volume de solvente puro, ou seja, não adicionamos nada nele - ainda. Começamos a colocar vagarosamente pequenas quantidades de soluto. À medida que isso é feito, a concentração começa a aumentar. Continuamos adicionando soluto, a concentração continua aumentando até que colocamos uma pitada do soluto e este não mais se dissolve. Atingimos a máxima concentração que essa solução pode ter e, mesmo que adicionemos mais soluto, a concentração não se alterará mais.

Entenda que a concentração é a relação da massa do soluto dissolvido em um certo volume de solução. Se colocamos soluto em excesso e ele não se dissolver, ele não fará parte da solução, ficará depositado no fundo do recipiente no estado sólido e portanto não influenciará na concentração.

Perceba que isso nos remete a algo muito interessante: se gostamos de café bem doce, existe um limite de quantidade de açúcar que podemos colocar no café para que ele dissolva. Toda a quantidade que colocarmos a mais ficará depositada no fundo da xícara e não tornará o café mais doce, apenas desperdiçará mais açúcar.

Concentração e densidade

Algum leitor deve ter batido os olhos na figura da lousa e se perguntado: A relação da massa e volume não é a densidade?

É sim, mas fique atento ao seguinte detalhe: embora possamos escrever as duas expressões como m/V, na concentração "m" representa a massa apenas do soluto, enquanto que na densidade o "m" representa a massa total da solução (soluto + solvente). Perceba também que quando a concentração aumenta (adição de soluto), a densidade também aumenta, pois estamos adicionando mais massa à solução.

Tipos de soluções

Dependendo da quantidade de soluto que uma solução contém, podemos classificar as soluções. Tenha novamente em mente que existe um limite para a quantidade de soluto que pode ser adicionado a um determinado volume de solvente e que chamamos isso de coeficiente de solubilidade.

Quando uma solução contém soluto abaixo do coeficiente de solubilidade, dizemos que essa solução é insaturada. Quando a quantidade de soluto é igual ao coeficiente de solubilidade, ou seja, está no limite, dizemos que ela é saturada. Finalmente, quando a quantidade de soluto supera o limite, dizemos que ela é super-saturada.

Você deve estar se perguntando como é possível ter uma quantidade de soluto superior ao limite. Afinal é o limite ou não? As soluções ditas super-saturadas, que contêm uma quantidade de soluto superior ao coeficiente de solubilidade são extremamente difícies de preparar e muito instáveis.

Imagine a seguinte situação: você quer empilhar latas de refrigerante e, o máximo que consegue empilhar são quatro latas. Você tentou empilhar milhões de vezes e o limite é quatro latas. De repente, você utiliza toda concentração e cuidado dignas de um monge budista e consegue empilhar a quinta lata. Nesse momento alguém bate a porta do seu laboratório e a quinta lata cai, restando apenas quatro empilhadas. Você se concentra novamente e consegue empilhar não cinco, mas seis latas! Nesse momento vem se aproximando da sua pilha um mosquito e pousa em cima dela, derrubando duas delas e restando novamente quatro empilhadas.

É isso que acontece nas soluções super-saturadas. Em condições especiais conseguimos dissolver uma quantidade de soluto superior ao coeficiente de solubilidade (CS) mas, na primeira perturbação o excedente se precipita restando dissolvida apenas a quantidade limite, o que torna a solução saturada.

Curva de solubilidade

A solubilidade varia de soluto para soluto e também com o tipo de solvente. Além disso, o principal fator que influencia na solubilidade é a temperatura. O coeficiente de solubilidade varia com a temperatura, podendo aumentar ou diminuir com a elevação de temperatura, depedendo do soluto em questão. A variação do coeficiente de solubilidade em função da temperatura é representado em um gráfico que chamamos de curva de solubilidade.


Na curva de solubilidade podemos identificar ainda:




Como alterar a concentração?


Se você preparar uma solução qualquer, sua concentração não se altera se você, por exemplo, dividi-la em dois frascos. Se isso fosse verdade e tivéssemos adoçado demais uma xícara de café, bastaria dividir o conteúdo em duas xícaras que o café ficaria menos doce.

Para alterar a concentração de uma solução, podemos:

• Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a concentração;

• Aumentar a quantidade de solvente, diminuido a concentração;

Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a concentração.

Estranhou o terceiro método? Como podemos diminuir a quantidade de solvente? Evaporá-lo pode ser um excelente método. Coloque uma colher de chá de sal de cozinha em um copo com água. Você verá que todo o sal se dissolve. Coloque sua solução em uma panela e leve ao fogo. Você verá que, à medida que a água (solvente) evapora, a solução vai se tornando mais concentrada, até tornar-se saturada e posteriormente começar a precipitar sal, indicando que a concentração está acima do limite. Você já deve ter estudado ou até presenciado esse procedimento em laboratório, muito conhecido como destilação simples e utilizado para separar os componentes de uma solução.

Renascimento

Introdução


Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Contexto Histórico

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais:

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.

Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:

- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos percursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.

- Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

Renascimento Científico

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

Tratado de tordesilhas...

O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha[1] para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel a Católica. O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango"[2] e Antília[3]. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494.


Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano[4] correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de Abril de 1529.

No contexto das Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.

Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, João II de Portugal designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de ambos os tratados estão conservados no Archivo General de Indias na Espanha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal.

Antecedentes

Conforme o historiador brasileiro Delgado de Carvalho, transcrevendo Oliveira Lima:

"(...) subsistia ainda a tradição medieval da supremacia política da Santa Sé, que reconhecia a Roma o direito de dispor das terras e dos povos: Adriano IV, papa inglês (1154-59), havia dado a Irlanda ao rei da Inglaterra e Sisto IV as Canárias ao rei de Castela (1471-84). Baseava-se isso, em parte, sobre o fato de um Édito de Constantino ter conferido ao papa Silvestre a soberania sobre todas as ilhas do globo; ora, isso porque as terras a descobrir eram todas, então, supostas serem exclusivamente ilhas (LIMA, Oliveira. Descobrimento do Brasil. Livro do Centenário (v. III), Rio de Janeiro: 1900 apud: Carvalho, Delgado. História Diplomática do Brasil.)

O início da expansão marítima portuguesa, sob a égide do Infante D. Henrique, levou as caravelas portuguesas pelo oceano Atlântico, rumo ao Sul, contornando a costa africana. Com a descoberta da Costa da Mina, iniciando-se o comércio de marfim, ouro e escravos, a atenção de Castela foi despertada, iniciando-se uma série de escaramuças no mar, envolvendo embarcações de ambas as Coroas.

Portugal, buscando proteger o seu investimento, negociou com Castela o Tratado de Alcáçovas (1479), obtendo em 1481, do Papa Sisto IV [6],a bula Æterni regis, que dividia as terras descobertas e a descobrir por um paralelo na altura das Canárias, dividindo o mundo em dois hemisférios: a norte, para a Coroa de Castela; e a sul, para a Coroa de Portugal. Somando-se a duas outras bulas anteriores de 1452 (Dum Diversas) e 1455 (Romanus Pontifex), do Papa Nicolau V, Portugal e a Ordem de Cristo haviam recebido todas as terras conquistadas e a conquistar ao sul do cabo Bojador e da Gran Canária.

Preservavam-se, desse modo, os interesses de ambas as Coroas, definindo-se, a partir de então, os dois ciclos da expansão: o chamado ciclo oriental, pelo qual a Coroa portuguesa garantia o seu progresso para o sul e o Oriente, contornando a costa africana (o chamado "périplo africano"); e o que se denominou posteriormente de ciclo ocidental, pelo qual Castela se aventurou no oceano Atlântico, para oeste. Como resultado deste esforço espanhol, Cristóvão Colombo alcançou terras americanas em 1492.

Ciente da descoberta de Colombo, mediante as coordenadas geográficas fornecidas pelo navegador, os cosmógrafos portugueses argumentaram que a descoberta, efetivamente, se encontrava em terras portuguesas.

Desse modo, a diplomacia castelhana apressou-se a obter junto ao Papa Alexandre VI, castelhano, uma nova partição de terras. Assim, em 3 de maio de 1493, a Bula Inter Coetera estabelecia uma nova linha de marcação, um meridiano que separaria as terras de Portugal e de Castela. O meridiano passava a cem léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As novas terras descobertas, situadas a Oeste do meridiano a 100 léguas de Cabo Verde, pertenceriam a Castela. As terras a leste, pertenceriam a Portugal. A bula excluía todas as terras conhecidas já sob controle de um estado cristão.

Os termos da bula não agradaram a João II de Portugal, que julgava ter direitos adquiridos que a Bula vinha a ferir. Além disso os seus termos causavam confusão, pois um meridiano vinha a anular o que um paralelo tinha estabelecido. Complementarmente, a execução prática da Bula era impossibilitada por sua imprecisão e pela imperfeição dos meios científicos disponíveis à época para a fixação do meridiano escolhido. Assim sendo, D. João II abriu negociações diretas com os Reis Católicos, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, para mover a linha mais para oeste, argumentando que o meridiano em questão se estendia por todo o globo, limitando assim as pretensões castelhanas na Ásia. D. João II propôs, por uma missão diplomática aos reis católicos, estabelecer um paralelo das Ilhas Canárias como substituto ao meridiano papal. Os castelhanos recusaram a proposta mas se prestaram a discutir o caso. Reuniram-se então, os diplomatas, em Tordesillas.

Os termos do tratado

Planisfério de Cantino (c. 1502), mostrando o meridiano de Tordesilhas e o resultado das viagens de Vasco da Gama à India, Colombo à América Central, Gaspar Corte-Real à Terra Nova e Pedro Álvares Cabral ao Brasil, (Biblioteca Estense, Modena).


O Tratado estabelecia a divisão das áreas de influência dos países ibéricos, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas (1.770 km) a oeste das ilhas de Cabo Verde, e à Espanha as terras que ficassem além dessa linha[7].

Como resultado das negociações, os termos do tratado foram ratificados por Castela a 2 de Julho e, por Portugal, a 5 de Setembro do mesmo ano. Contrariando a bula anterior de Alexandre VI, Inter Coetera (1493), que atribuía à Espanha a posse das terras localizadas a partir de uma linha demarcada a 100 léguas de Cabo Verde, o novo tratado foi aprovado pelo Papa Júlio II em 1506.

Afirma Rodrigo Otávio em 1930 que o Tratado teria "um efeito antes moral do que prático"[carece de fontes?]. O meridiano foi fixado, mas persistiam as dificuldades de execução de sua demarcação. Os cosmógrafos divergiam sobre as dimensões da Terra, sobre o ponto de partida para a contagem das léguas e sobre a própria extensão das léguas, que diferia entre os reinos de Castela e de Portugal. Já se afirmou ainda que os castelhanos cederam porque esperavam, por meio de sua política de casamentos, estabelecer algum dia a união ibérica, incorporando Portugal.[carece de fontes?] O que é mais provável é que os negociadores portugueses, na expressão de Frei Bartolomé de las Casas, tenham tido "mais perícia e mais experiência" do que os castelhanos.

Consequências do tratado

O Meridiano de Tordesilhas segundo diferentes geógrafos: Ferber (1495), Cantino (1502), Oviedo (1545), os peritos de Badajoz (1524), Ribeiro (1519), Pedro Nunes (1537), João Teixeira Albernaz, o velho (1631, 1642) e Costa Miranda (1688).


Em princípio, o tratado resolvia os conflitos que seguiram à descoberta do Novo Mundo por Cristóvão Colombo. Muito pouco se sabia das novas terras, que passaram a ser exploradas por Castela. De imediato, o tratado garantia a Portugal o domínio das águas do Atlântico Sul, essencial para a manobra náutica então conhecida como volta do mar, empregada para evitar as correntes marítimas que empurravam para o norte as embarcações que navegassem junto à costa sudoeste africana, e permitindo a ultrapassagem do cabo da Boa Esperança. Nos anos que se seguiram Portugal prosseguiu no seu projecto de alcançar a Índia, o que foi finalmente alcançado pela frota de Vasco da Gama, na sua primeira viagem de 1497-1499.

Com a expedição de Pedro Álvares Cabral à Índia, a costa do Brasil foi atingida (abril de 1500) pelos Portugueses, o que séculos mais tarde viria a abrir uma polêmica historiográfica acerca do "acaso" ou da "intencionalidade" da descoberta. Observe-se que uma das testemunhas que assinaram o Tratado de Tordesilhas, por Portugal, foi Duarte Pacheco Pereira, um dos nomes ligados a um suposto descobrimento do Brasil pré-Cabralino.

Com o retorno financeiro da exploração americana (o ouro castelhano e o pau-brasil português), outras potências marítimas europeias (França, Inglaterra, Países Baixos) passaram a questionar a exclusividade da partilha do mundo entre as nações ibéricas. Esse questionamento foi muito apropriadamente expresso por Francisco I de França, que ironicamente pediu para ver a cláusula no testamento de Adão que legitimava essa divisão de terras.

Por essa razão, desde cedo apareceram na costa do Brasil embarcações que promoviam o comércio clandestino, estabelecendo contacto com os indígenas e aliando-se a eles contra os portugueses. Floresceram o corso, a pirataria e o contrabando, pois os armadores de Honfleur, Ruão e La Rochelle, em busca de pau-brasil fundavam feitorias e saqueavam naus. O mais célebre foi um armador de Dieppe, Jean Ango ou Angot.

Posteriormente, durante a Dinastia Filipina (União Ibérica), os portugueses se expandiram de tal forma na América do Sul que, em 1680, visando o comércio com a bacia do rio da Prata e a região andina, fundaram um estabelecimento à margem esquerda do Prata, em frente a Buenos Aires: a Colônia do Sacramento. A fixação portuguesa em território oficialmente espanhol gerou um longo período de conflitos armados, conduzindo à negociação do Tratado de Madrid (1750).

A "questão das Molucas" (1524-1529)

Meridiano de Tordesilhas (rosa) demarcando os territórios a explorar por Portugal e Espanha e o seu antimeridiano (verde)


Inicialmente o meridiano de Tordesilhas não contornava o globo terrestre. Assim, Espanha e Portugal podiam conquistar quaisquer novas terras que fossem os primeiros europeus a descobrir: Espanha para Oeste do meridiano de Tordesilhas e Portugal para Este desta linha, mesmo encontrando-se no outro lado do globo.[8] Mas a descoberta pelos portugueses em 1512 das valiosas "ilhas das Especiarias", as Molucas[9][10] desencadeou a contestação espanhola, argumentando que o Tratado de Tordesilhas dividia o mundo em dois hemisférios equivalentes.

Em 1520, as ilhas Molucas, valorizadas como o "berço de todas as especiarias", foram visitadas por Fernão de Magalhães, navegador português ao serviço da Coroa Espanhola. Concluída essa que foi a primeira viagem de circum-navegação (1519-1521), uma nova disputa entre as nações ibéricas se estabeleceu, envolvendo a demarcação do meridiano pelo outro lado do planeta e a posse das ilhas Molucas (atual Indonésia). Alegando que se encontravam na sua zona de demarcação conforme o meridiano de Tordesilhas, os espanhóis ocuparam militarmente as ilhas, abrindo quase uma década de escaramuças pela sua posse com a Coroa Portuguesa.

João III de Portugal e o imperador Carlos I de Espanha acordaram então não enviar mais ninguém buscar cravo ou outras especiarias às Molucas enquanto não se esclarecesse em que hemisfério elas se encontravam.

Para a realização dos cálculos da posição, cada Coroa nomeou três astrónomos, três pilotos e três matemáticos, que se reuniram entre Badajoz e Elvas. Estes profissionais, entretanto, não chegaram a acordo, uma vez que, devido à insuficiência dos meios da época no tocante ao cálculo da longitude, cada grupo atribuía as ilhas aos respectivos soberanos.

O Tratado de Tordesilhas serviu como base para as negociações da Junta de Badajoz-Elvas (1524), quando Portugal e Espanha negociaram sobre as Molucas e as Filipinas, originalmente situadas na órbita portuguesa, consideradas castelhanas, em troca das pretensões portuguesas sobre a bacia do rio da Prata, no Brasil[11].

Para solucionar esta nova disputa, celebrou-se o Tratado de Saragoça a 22 de abril de 1529. Este definiu a continuação do meridiano de Tordesilhas no hemisfério oposto, a 297,5 léguas do leste das ilhas Molucas, cedidas pela Espanha mediante o pagamento, por Portugal, de 350.000 ducados de ouro. Ressalvava-se que em todo o seu tempo se o imperador ou sucessores quisessem restituir aquela avultada quantia, ficaria desfeita a venda e cada um "ficará com o direito e a acção que agora tem".

Tal nunca sucedeu, entre outras razões, porque o imperador necessitava do dinheiro português para financiar a luta contra Francisco I de França e a Liga de Cognac, que o suportava.

Verbos irregulares (inglês)

Esses verbos estão separados de modo que facilite na hora de memoriza-los.

Monocotiledôneas e Dicotiledôneas

 diferença básica se encontra na semente, monocotiledonea, significa 1 cotiledone (1 folha cotiledonar que germina da semente) e como exemplos temos as gramíneas, tipo, milho, arroz, cana, capins etc. Já as dicotiledoneas atresentam duas ou mais folhas cotiledonares ao germinar, e por exemplos temos a maioria das plantas conhecidas, como o feijão, café, soja, abacate, manga, laranjas, etc.




Monocotiledônea, são sementes que possuem um único cotilédone. Nesse grupo o endosperma geralmente se desenvolve nas sementes; e o cotilédone armazena as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.
Nas monocotiledôneas temos nervuras das folhas paralelas umas as outras, raiz em cabeleira, e somente um cotilédone (a semente não pode ser separada em duas partes). exemplos: milho, grama, coqueiros, palmeiras, arroz. Já nas dicotiledôneas temos nervuras das folhas ramificadas, raiz axial (uma raiz primcipal e outras mais finas secundárias), e dois cotilédones (a semente é separada em duas partes). Exemplos: feijão, soja, caju, manga, e a mairia das plantas.





Resumo:
As plantas Angiospermas ( aquelas plantas com flores e frutos) são divididas em duas grandes classes : as Monocotiledôneas e as Dicotiledôneas.

São nomes muito estranhos! Mas são duas classes fáceis de diferenciar. Veja o quadro:

As plantas Monocotiledôneas possuem sementes com um cotilédone ( cotilédone = Substância de reserva energética transferida ao desenvolvimento do embrião durante a germinação). E as Dicotiledôneas possuem sementes com dois codilédones. Lembre-se que Mono é um , enquanto que Di quer dizer dois.

O milho é monocotiledônea e o feijão dicotiledônea.

Além disso as folhas nas monocotiledôneas têm nervuras pararelas e nas dicotiledôneas, são com nervuras ramificadas (reticuladas ou peninervas).

As flores são Trímeras (formadas por 3 pétalas ou seus múltiplos) nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas, são Tetrâmeras ou pentâmeras (formadas por 4 ou 5 pétalas, ou seus múltiplos).

Mas alguns exemplos de:

• Monocotiledôneas = bambu, cana-de-açúcar, alho, arroz, palmeiras, grama, cebola, etc.

• Dicotiledôneas = amendoim, café, girassol, laranja, mamão, abacate, seringueira, etc.

Angiospermas e gimnospermas

As Angiospermas são as plantas mais evoluídas, sendo representadas pelo milho (da classe monocotiledônea) e pelo feijão (da classe dicotiledônea).Possuem raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes.Reproduzem-se por metagênese, sendo a planta adulta o Esporófito. As flores podem ser unissexuadas ou hermafroditas.


As gimnospermas são plantas que produzem flores (Fanerógamas), além de raiz, caule e folhas, mas não têm frutos.As flores (ou estróbilos), são primitivas, isto é, não tem cores ou odores e as sementes são nuas (sem fruto). São representadas pelos pinheiros e sequóias. Reproduzem-se por Metagênese ou Alternância de gerações sexuadas e assexuadas. As flores ou estróbilos são unissexuados isto é, ou são masculinos ou são femininos.



Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061001183932AAmX1tV

Eita, nomes feios ! Um pouco diferentes ? Se o(a) seu(sua) Professor(a) andou falando isso em sala de aula, não se assuste. Não é muito complicado fazer a diferença entre esses dois grupos de Plantas ! Vamos aprender sobre eles ?

Mas, antes vamos rever algumas idéias…

Os seres vivos estão dividididos em 5 Reinos:

1. O Reino Monera : tem seres vivos unicelulares e procariontes. Exemplos : As Bactérias e as Algas Azuis.

2. O Reino Protista: seres vivos unicelulares e eucariontes. Exemplos: As amebas e os paramércios

3. O Reino dos Fungos (ou Fungi) : são os seres vivos pluricelulares ou unicelulares, eucariontes e heterotróficos. Exemplos: Cogumelos

4. O Reino Animal: são os seres vivos pluricelulares, eucariontes e heterotróficos. Exemplos: o Homem, a Girafa, a Minhoca, a Barata,…

5. O Reino das Plantas ( ou Vegetal): tem seres vivos pluricelulares, eucariontes e autotróficos. Exemplos: a mangueira, o pinheiro,…

6. Neste último Reino, nós encontramos várias divisões : as algas, as briófitas ( que a gente conhece como os musgos), as pteridófitas ( as samambaias) , as gimnospermas e as angiospermas. Agora vamos as dferenças ?

7. O grupo das Gimnospermas é composto por plantas que têm sementes mas não produzem frutos. O nome Gimnosperma tem duas partes que vem do grego : gmnos = nu e sperma = semente. Por isso é o Grupo das “sementes nuas “, sem o fruto que as protege. Essa divisão encontramos plantas terrestres e adaptadas ao clima temperado e frio. Um exemplo é o Pinheiro que usamos no Natal.

8. O outro grupo das Angiospermas é composto por plantas com sementes e com frutos. Também, o nome Angiosperma é feito de duas partes gregas : angio = vaso e sperma= semente. Ou seja: é a semente protegida pelo fruto. É a divisão onde encontramos mais espécies, que são encontradas em vários ambientes. Exemplos: a mangueira, a rosa, a grama e a orquídea.

Fonte: http://dicasdeciencias.com/2008/04/05/angiospermas-e-gimnospermas/

Revolução Comercial...

Introdução


A Revolução Comercial foi o conjunto de transformações ocorridas nas relações de troca entre a Europa e o resto do mundo no período que vai do século XV ao XVII. Decorreu da formação dos mercados nacionais e do desenvolvimento do comércio no continente europeu, a partir do século XI. Incrementando a economia monetária e o comércio com o Oriente, dominado até fins do século XV por genoveses e venezianos, a Revolução Comercial foi o fator determinante da destruição do feudalismo.

O Início da Revolução Comercial

A Partir das primeiras décadas do século XV, em função de que o crescimento da economia europeia seria eliminado, desde que não se encontrasse novos produtores alimentícios e mercados consumidores de produtos artesanais, vários povos lançaram-se aos mares, em busca de novas terras, que representassem novos mercados produtores e consumidores. Primeiramente foram os portugueses, seguidos mais tarde pelos espanhóis, ingleses, franceses e holandeses.

O que Ocasionou a Revolução Comercial

Até o início do século XV, as cidades-estado do norte da Península Itálica (de maneira especial Veneza e Génova) tinham monopolizado toda a relação comercial entre o ocidente europeu e o oriente (Império Bizantino) através das cidades de Alexandria e Constantinopla (ex-Bizâncio, atualmente Istambul). O abastecimento de produtos orientais (especiarias, tecidos finos, tapeçarias) para a Europa ocidental era totalmente controlado por estas cidades italianas, que auferiam grandes lucros por estes meios. O Mediterrâneo, através do qual se estabeleciam as ligações Alexandria/norte da Itália e Constantinopla/ /norte da Itália, era o grande eixo comercial europeu.

Com o início da expansão marítima de outras nações, esta situação se modificou: o eixo comercial deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico; o monopólio italiano deixou de existir, com Portugal e Espanha deslanchando na corrida por novas terras. África, Ásia e América foram integradas no sistema comercial da Europa, fazendo parte de vastos impérios coloniais, enquanto o ouro, o marfim, as especiarias, os escravos, o açúcar, o tabaco proporcionavam enormes lucros aos mercadores europeus. As doutrinas do Mercantilismo (vide Introdução, Segunda Parte), corno política econômica das monarquias nacionais, ganharam corpo e se cristalizaram, ao mesmo tempo em que se formavam as grandes companhias comerciais monopolistas (como as várias Companhias das índias, por exemplo).

A este conjunto de fatos, que tiveram lugar no decorrer dos séculos XV e XVI, principalmente, chamamos Revolução Comercial. A ele pertence o fenômeno da expansão ultramarina portuguesa, que estudaremos a seguir, com maiores detalhes.

A Expansão Comercial e Marítima Européia.

Passada a crise de retração do século XIV, com secas, fome, pestes, guerras, a economia européia retornou ao crescimento iniciado com as cruzadas. Mas, em meados do século XV, começaram a surgir obstáculos ao processo, gerando uma crise de crescimento.

A primeira razão era a inadequação entre dois sistemas antagônicos, o feudal ( zona rural ), e o capitalista ( cidades ).

A Segunda razão da crise de crescimento se relacionava ao mercado internacional, alimentado principalmente pelos produtos orientais. Que devido ao grande número de intermediários encarecia os preços, enquanto os senhores feudais, os principais consumidores, tinham suas rendas drenadas pela crise do feudalismo.

A terceira razão da crise: a falta de moedas, ecoadas para o Oriente em pagamento das especiarias, criando dificuldades para o desenvolvimento do comércio e forçando a busca de metais preciosos.

Havia, portanto, uma espécie de camisa-de-força contendo a expansão econômica. Assim, a expansão comercial e marítima, abriria novos mercados ou novas rotas para os mercados tradicionais.

Assim a expansão comercial e marítima dos tempos modernos foi , acima de tudo, resultado direito da crise de crescimento da economia européia, baseada no antagonismo entre feudalismo em transformação e capitalismo em formação.

O Mercantilismo

Entende-se por mercantilismo o conjunto de ideias e práticas econômicas dominantes na Europa entre os séculos XV e XVIII, fase correspondente à transição do feudalismo ao capitalismo. Trata-se da política econômica do capitalismo comercial. A política mercantilista, Propugnava que o governo devia exercer um controle férreo sobre a indústria e o comércio para aumentar o poder da nação, ao conseguir que as exportações superem em valor as importações. O mercantilismo era um conjunto de sólidas crenças, entre as quais cabe destacar: a ideia de que era preferível exportar para terceiros a importar bens ou comercializar dentro do próprio país; a convicção de que a riqueza de uma nação depende sobretudo da acumulação de ouro e prata; e a justificação da intervenção pública na economia voltada à obtenção dos objetivos anteriores.

A Prática Econômica do Mercantilismo

O modelo inicial, eles procuravam equilibrar a oferta e a procura, evitavam a concorrência intervindo na produção, estabeleciam preços máximos para os produtos agrícolas e mínimos para os produtos industriais. Disso resultava um colonialismo urbano sobre a zona rural.

Para dar força ao Estado e enriquecer a burguesia, tornava-se indispensável promover a expansão econômica que desse mais lucros e ampliasse a capacidade da população de pagar impostos.

A acumulação de moedas dentro do país, o metalismo, era sinal concreto de que os objetivos tinham sido atingidos.

A manutenção de uma balança comercial favorável foi o recurso encontrado para manter o saldo monetário: exportar mais e importar menos, garantindo o fluxo de moedas para dentro.

Evidentemente para o perfeito funcionamento da balança comercial, o Estado teria de adotar medidas intervencionistas, desenvolvendo o monopólio ( direito exclusivo da comarca sobre a economia ).

Partindo da ideia de que a acumulação maior de riquezas se fazia nas operações mercantis, todas as demais atividades ficaram condicionadas às necessidades do comércio exterior. Proibiu-se a importação de produtos que tivessem similares nacionais. Proibiu-se a exportação de matéria-prima que servisse às indústrias de países concorrentes. Rebaixou-se os preços da matéria-prima, alimentos e mão-de-obra, para aumentar a competição internacional, barateando os custos internos. Praticou-se a importação de artesãos para aperfeiçoar o nível da produção nacional.

O Sistema Colonial

O sistema colonial enquadra-se no capitalismo comercial e na prática mercantilista e se constituiu para beneficiar sua metrópole, ser fornecedor de matérias primas, gêneros alimentícios ou metais preciosos para o mercado europeu. Conquista e exploração das colônias, eis o elemento essencial de tal política econômica. A colônia existe em função das necessidades metropolitanas e cumpre seu papel na medida em que contribui para a manutenção da balança comercial favorável, transferindo lucros pra a burguesia mercantil e para o Estado.

Sua exploração é regida pelo monopólio; ela é um centro exclusivo de exploração metropolitana. Sua economia deve ser complementar e jamais concorrer com a mãe-pátria.

Sobre natural- como terminou....

San e Din, tem o plano de se encontrarem com Lúcifer. Eles tem os 4 anéis ( dos cavaleiros: a morte, a fome, a guerra e a epidemia) esses quatro anéis juntos abrem um portal da outra ''dimensão''. O plano deles é assim: o San falar sim para Lúcifer e antes de Lúcifer ''tomar conta'' do corpo do San ele pula nesse portão e coloca Lúcifer na jaula.
Mas não dá certo. No final, quando chega o dia em que Lúcifer tem que lutar com Miguel, o receptáculo de Miguel era para ser o Din mas ele não disse 'Sim' então Miguel ressuscitou seu falecido irmão e ele disse sim.
No final Miguel e Lúcifer caem no buraco da outra dimensão. Din sobrevive e Gabriel volta a ter seus poderes e tudo volta ao normal.
Antes de San dizer sim fez Din garantir, se caso, o plano não desse certo que ele iria procurar jessica e ter uma vida normal. E foi exactamente isso que aconteceu.

Foi assim que terminou a 5° temporada.


=D

Sociologia- estudo do cidadão

Uma das características da sociedade contemporânea é desagregar valores cultivados não só nas antigas comunidades, mas até nas do séc. XX.

-Na própria sociedade societária moderna existem forças que se opõem a essas tendências desagregadoras.

-Todas as sociedades pós-industrias são sociedades democráticas

-A democracia caracteriza-se pelo respeito aos direitos humanos, pelo “império da lei”.

-Todos são iguais perante a lei, e ninguém está acima dela.

-Cidadão, é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade.

-Um cidadão com um sentimento ético forte e consciente da cidadania não deixa passar nada. Não abre mão desse poder de participação.

-Cidadania ativa é ser alguém que cobra, propõem e pressiona o tempo todo. O cidadão precisa ter consciência de seu poder.

-A cidadania esta diretamente vinculada aos direitos humanos, uma longa e penosa conquista da humanidade que teve seu reconhecimento formal com a declaração universal dos direitos humanos.

-O nazismo abria perspectivas de um novo mundo, um que haveria paz, liberdade e prosperidade, uma esperança que acabou não sendo realizada.

-Direitos humanos e cidadania:

• Todos os seres humanos nascem livres e iguais

• Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

• Todos que trabalham tem direito a uma remuneração justa.

• Todo ser humano tem direito a uma vida justa e digna.

• Toda pessoa tem direito a tomar parte do governo do seu país.

• Todas as pessoas devem ter seus direitos realizados, seja ele da sua liberdade ou seus direitos como cidadãos.

• Perante a lei todo individuo deve ser reconhecido como cidadão.

• Todo cidadão tem direito á instrução.

-Cidadania, significa o direito de viver com dignidade e em liberdade.

-Direito das crianças:

• Direito à igualdade, sem nenhum tipo de distinção.

• Direito à proteção especial para seu desenvolvimento, seja ele qual for seu problema.

• Tem direito a uma vida justa, com tudo que uma criança necessita para o seu bom desenvolvimento.

-Condições de vida das crianças podem indicar o nível de desenvolvimento de um país e permitem fazer projeções de como será sua situação no futuro.

-Por traz de cada criança abandonada há, no futuro, um adulto abandonado, e provavelmente mais uma criança abandonada.

-Crianças e idosos são os dois extremos frágeis de uma sociedade. Toda sociedade que não respeita suas crianças e idosos é incapaz de atender aos princípios mínimos dos direitos humanos e da cidadania.

-No inicio da Idade moderna, o conceito de cidadania estava associado ao burguês, não aos conjuntos da sociedade.

-Havia uma separação entre o homem urbano e o Homem rural.

-Nessa época cidadão referia-se aos habitantes da cidadania. A noção de cidadania, porém, é anterior á Idade moderna e teve suas origens na Grécia e em Roma, antigas.

-Grécia antiga era formada por cidades-estado autônomas, conhecidas como polis. Vigorava a democracia direta, regime político no qual os cidadãos, chamados de politai, participavam das decisões do governo da cidade por meio de assembléias. Nem escravos, mulheres e estrangeiros eram considerados cidadãos.

Na queda do Império romano, desapareceu o conceito de cidadania na Europa.

-Na idade média não havia cidadãos. Os senhores feudais tinham servos da gleba, as cidades tinham burgueses, a igreja comungante e o rei vassalo e súdito.

-Depois da revolução Francesa e Americana, o conceito de cidadania voltou a ocipar um lugar central na vida política.

-Perante termos políticos cidadania significa exercício de direitos, compromisso ativo, participação política, responsabilidade. É participar da vida na comunidade, na sociedade, no país.

-Os graves problemas políticos, raciais, éticos, de desemprego e de exclusão social omente poderão ser superados com o pleno exercício da cidadania.

-2° o jornalista e escritor Gilberto Dimension-Cidadania é o direito de se ter uma idéia e poder expressa-lá. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber seu R$ de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado. De praticar uma religião sem ser perseguido.

-Uma das principais funções do estado, hoje, é produzir bens e serviços sociais-como educação e saúde.

-É previsto por lei que o bem público não pode pertencer a algum grupo social ou a uma entidade particular. O que isso fizer está cometendo um crime contra a sociedade, devendo ser condenado pela justiça.

-A política Contemporânea, constituía em torno da informação de proporcionar maior qualidade em quantidade o que mais se deve valorizar numa democracia: igualdade e liberdade.

-Igualdade formal; todos são iguais perante a lei.

-A política da igualdade se expressa na busca da equidade. Esta deve: promover a igualdade entre desiguais, combater todas as formas de preconceito e discriminação, seja ele qual for.

-A distinção entre público e privado é um dos valores mais importantes da democracia.

-O exercício da cidadania-é uma das forças que impedem ou dificultam o esmagamento dos valores democráticos nas sociedades

Pós-industriais.

-A cidadania se vê hoje ameaçada pelo crescimento das desigualdades sociais, especialmente nos países pobres e emergentes.

-A forma de preservar a cidadania consiste em ampliar a área de participação política, estendendo-a a setores cada vez mais amplos da população. Dito de contra maneira: consiste em fortalecer a sociedade civil.

-Na sociedade democrática existe duas esferas, são elas: esfera pública-na qual se localiza o estado com seus três poderes (executivo, legislativo e judiciário). A segunda é a esfera privada-lugar das atividades econômicas, dos interesses particulares, das empresas, do mercado, da vida familiar e das relações sociais.

Pteridofitas e Briófitas

As Pteridofitas são atuais, e as outras divisões existentes foram extintas no fim do devoniano e se caracteriza como:

• grande diversidade de formas e habitat; caule, em geral, é um rizoma subterrâneo, exceto em espécies eretas;
• Raízes se formam na porção inferior de um caule aéreo ou na superfície inferior do rizoma;

• folhas ( megáfilos ) são chamadas de fronde e apresentam pecíolo e lâmina, que pode ser inteira ou pinada. A continuação do pecíolo na lâmina é chamada de raque; fixadas à raque e mais ou menos opostas umas às outras, estão pares de folhas chamadas pinas. As frondes jovens são chamadas de báculos e expandem se por desenrolamento;

• na maioria das plantas, as folhas são tanto fotossintetizante quanto esporófilos esporófilos apresentam na face abaxial pequenos pontos escuros chamados soros , que são reuniões de esporângios. Estes podem ou não estar protegidos por uma película chamada indúsio;

• esporângio eusporangiado: característico de ordens mais primitivas, seu desenvolvimento ocorre a partir de um grupo de células do esporófilo e, portanto, a parede do esporângio é pluriestratificada;



As briófitas são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30cm.
Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores.


As características gerais são:

I. A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sobreado (musgos, hepáticos anthóceros).

II. São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula.

III. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vivem submersas em água doce.

IV. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível.




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